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domingo, 1 de maio de 2011

PALESTRAS DO I CICLA SUL OCDS DA AMERICA LATINA -PARTE I E II


RATIO

Conteúdo e Significado

Maria Efigênia Ribeiro Barbosa

Membro da Comunidade Rainha do Carmelo, ocds

Fortaleza-Ceará-Brasil

Iniciamos este momento com o coração cheio de alegria do Cristo Ressuscitado, que por seu amor nos une aqui, para crescermos juntos e podermos dar frutos de amor fraterno, embasados na espiritualidade do Carmelo Descalço, no Mundo que é o nosso Carmelo.

RATIO – DEFINIÇÃO

É a “RAZÃO DE SER”, o fundamento de uma proposta. É o termo que designa, no âmbito internacional, a ação pela qual os dispositivos firmados em acordos normativos anteriores, são formalmente aprovados por uma autoridade competente, e passa a servir de norma ordenada para todos que pretendem seguir a “Proposta”, no caso específico, a proposta de seguimento do Carmelo Descalço Secular.

RATIO – OCDS

A “Ratio Institutionis Para a Ordem Secular” é um documento, recentemente elaborado (2009), que busca apresentar os princípios fundamentais que guiam o processo formativo, ou seja, a “filosofia” que sustenta a formação do Instituto. A Formação se faz em nome da Ordem, portanto a mesma contribui com os princípios de direção geral que deve servir de base para a formação local.

CONTEÚDO

O documento é composto por itens numerados de 1 a 93 dividido em duas partes:

· PRIMEIRA PARTE: Composta pelos números de 01 a 58. Apresenta os preceitos das Constituições que tratam do tema da Formação. Destacamos o número 4 deste documento onde menciona o número 32 das Constituições que diz: “O objetivo central do processo de Formação na Ordem Secular é a apreciação da pessoa para viver o carisma e a espiritualidade do Carmelo em seu seguimento de Cristo, ao serviço da missão”.

Nesta Primeira Parte a RATIO, ainda apresenta:

Os ASPECTOS ESSENCIAIS DA FORMAÇÃO:

*Formação Humana

* Formação Cristã

* Formação Carmelitana

Os AGENTES DE FORMAÇÃO:

*O Espírito Santo (como Principal Educador)

*A Virgem Maria

*A Igreja

*O Carmelo

*O Candidato

*A Comunidade

*O Presidente da Comunidade

*O Encarregado da Formação

A METODOLOGIA:

*Um encontro de formação começa e termina com uma oração

*A oração da manhã e da tarde com um tempo dedicado à oração silenciosa

*Debates e conferências

*Pontos para a reflexão

*Pontos para estudo e debate

*Projeção de Filmes e outros recursos áudio-visual

*Retiro, interiorização e experiência de deserto

OS RECURSOS BÁSICOS:

*A Bíblia Sagrada

*Introduções Gerais sobre a Liturgia das Horas e a Eucaristia

*Catecismo da Igreja Católica

*Constituição Dogmática sobre a Igreja – “Lumen Gentium”

*Constituição Dogmática sobre a Divina Revelação – “Dei Verbum”

*Constituição Dogmática sobre a Liturgia – “Sacrosanctum Concilium”

*Decreto sobre o Apostolado dos Leigos – “Apostolicam Actuositatem”

*João Paulo II – “Christifidelis Laici”

*Paulo VI – “Marialis Culto”

*João Paulo II – “Redemptoris Mater”

*Instruções Gerais sobre a Liturgia das Horas

*Regra de Santo Alberto

*Estatutos Provinciais

*As Obras de Santa Teresa de Jesus

*As Obras de São João da Cruz

*As Obras de Santa Teresinha do Menino Jesus

*As Obras de Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein)

*As Obras da Beata Elisabete da Trindade

O OBJETIVO:

A Ratio objetiva apresentar uma ampla visão do Processo Formativo e este Processo de Formação da Ordem Secular é centrado na preparação da pessoa para viver o Carisma e a Espiritualidade do Carmelo em seu seguimento de Cristo a serviço da Missão, como já destacamos anteriormente.

· SEGUNDA PARTE: Composta pelos números 59 a 93 e trata dos princípios que ajudam no discernimento da vocação à Ordem Secular.

DISCERNIR a própria vocação é buscar a vontade de Deus em sua vida é deixar-se conduzir por Deus. É dizer “SIM” e se comprometer.

“A Vocação é um chamado,

porém exige liberdade,

se queres...”

PONTOS EM DESTAQUE

Tudo que se torna público, também se torna passível de apreciação envolvendo críticas e elogios. Gerando satisfação e insatisfação. É uma “normalidade” para uns, um “avanço” para outros e um “retrocesso” para alguns. Porém, ao nosso olhar, o importante é que temos a nossa “RATIO”. E cabe a nós fazê-la frutificar em nossas Comunidades e Grupos. Adequando-a as necessidades reais de cada qual.

Destacamos alguns pontos que consideramos passíveis de uma apreciação mais minuciosa, vejamos:

· Preparar a “Pessoa” – Conforme o número 5.

· Pessoa “Concreta” – Conforme o número 6.

· Convivência Cristã no cotidiano da realidade familiar e social.

· Compreensão clara e objetiva de que a RATIO é um documento voltado para a Formação da OCDS.

· RATIO e Constituições

· RATIO como Caminho de Formação

· Equilíbrio e Lucidez da Formação sob a luz da RATIO.

Todos que desejarem ser “Carmelitas”, verdadeiros filhos e filhas de Santa Teresa de Jesus e de São João da Cruz, que busquem abraçar com lealdade e firmeza a proposta que se apresenta nesta RATIO, conhecendo-a melhor e entendendo-a, para que, com uma consciência aprimorada e sábia possa avaliá-la com eficácia para futuras mudanças, objetivando sempre um crescimento de qualidade na espiritualidade carmelitana. Que os “enxaques” que porventura surjam não sejam “agonia de morte”, mas “dores de parto” que geram vida nova e esperança. VAI DEPENDER SÓ DE NÓS!

“EM TUDO,

É MUITO NECESSÁRIO O DISCERNIMENTO”

(Santa Teresa de Jesus – Caminho 19,13)

CONCLUSÃO

Primeiramente, deve ficar claro que a Igreja e a Ordem como seguidoras de Cristo, precisam estar atentas e fiéis aos ensinamentos de Jesus no processo dialético, como é a vida humana e como é a vida espiritual: a unidade e a diversidade. Aqui, precisamente, percebe-se o sentido mais profundo de ser da RATIO: Prezar pela Unidade “A Ratio é um documento que busca apresentar os princípios fundamentais que guiam o processo formativo, isto é, a filosofia que sustenta a formação dos membros do Instituto”, mas sem esquecer da Diversidade, ou seja, a valorização da peculiaridade das culturas, das pessoas e da novidade que o Espírito Santo é capaz de suscitar: “Uma Ratio Institutionis não é, em si mesma, um programa de formação. Cada jurisdição da Ordem é responsável pelo esquema próprio e a consequente aplicação de um programa de formação”. Tem-se, portanto, um guia seguro sobre o que se deve ser, sem perder a beleza que é peculiar de cada pessoa, de cada comunidade, de cada cultura. A RATIO seria a síntese da unidade dos Carmelitas Seculares com a sua diversidade no mundo em meio a seus desafios.

Atente-se que a orientação fundamental da RATIO é para a FORMAÇÃO: Esta “Ratio Institutionis” trata de apresentar as linhas programáticas para a formação dos membros da Ordem Secular do Carmelo e oferecer o marco geral de um programa para realizar essa “Formação”. Uma Formação norteada para a maturidade cristã e carmelitana realizada nas comunidades seculares em seus membros, portanto, para uma maturidade humana também, como dizia os Padres da Igreja, “a graça supõe a natureza”, uma vez que não há maturidade carmelitana sem a cristã, e nem esta sem a maturidade humana. Assim a Formação deve vislumbrar “a Comunidade inteira”, a Formação da pessoa integral.

A RATIO apresenta-se como aquele suporte, como uma luz orientadora, como um valioso instrumento para que as comunidades carmelitanas seculares presentes em todo mundo não se sintam desamparadas, perdidas, mas possuam uma orientação mínima e segura para se realizarem como vocação despertada pelo Espírito Santo. Em outras palavras, a RATIO poderia ser sinônimo daquilo que é o ESSENCIAL na FORMAÇÃO CARMELITANA SECULAR, para que as comunidades não se percam no caminho do seguimento a Cristo pelo Carisma do Carmelo Descalço, dando a todos os vocacionados à essa bela forma de realizar o Reino de Deus na sociedade a expressão de se sentirem seguros, de se sentirem FAMÍLIA, porém sem perder a beleza suprema de serem criados a imagem e semelhança do Criador: serem únicos.

“A Ratio não é freio,

mas sim uma direção.

Submissão não é receio,

mas gesto do coração”

RATIO

Conteúdo e Significado

Maria Efigênia Ribeiro Barbosa

Membro da Comunidade Rainha do Carmelo, ocds

Fortaleza-Ceará-Brasil

Iniciamos este momento com o coração cheio de alegria do Cristo Ressuscitado, que por seu amor nos une aqui, para crescermos juntos e podermos dar frutos de amor fraterno, embasados na espiritualidade do Carmelo Descalço, no Mundo que é o nosso Carmelo.

RATIO – DEFINIÇÃO

É a “RAZÃO DE SER”, o fundamento de uma proposta. É o termo que designa, no âmbito internacional, a ação pela qual os dispositivos firmados em acordos normativos anteriores, são formalmente aprovados por uma autoridade competente, e passa a servir de norma ordenada para todos que pretendem seguir a “Proposta”, no caso específico, a proposta de seguimento do Carmelo Descalço Secular.

RATIO – OCDS

A “Ratio Institutionis Para a Ordem Secular” é um documento, recentemente elaborado (2009), que busca apresentar os princípios fundamentais que guiam o processo formativo, ou seja, a “filosofia” que sustenta a formação do Instituto. A Formação se faz em nome da Ordem, portanto a mesma contribui com os princípios de direção geral que deve servir de base para a formação local.

CONTEÚDO

O documento é composto por itens numerados de 1 a 93 dividido em duas partes:

· PRIMEIRA PARTE: Composta pelos números de 01 a 58. Apresenta os preceitos das Constituições que tratam do tema da Formação. Destacamos o número 4 deste documento onde menciona o número 32 das Constituições que diz: “O objetivo central do processo de Formação na Ordem Secular é a apreciação da pessoa para viver o carisma e a espiritualidade do Carmelo em seu seguimento de Cristo, ao serviço da missão”.

Nesta Primeira Parte a RATIO, ainda apresenta:

Os ASPECTOS ESSENCIAIS DA FORMAÇÃO:

*Formação Humana

* Formação Cristã

* Formação Carmelitana

Os AGENTES DE FORMAÇÃO:

*O Espírito Santo (como Principal Educador)

*A Virgem Maria

*A Igreja

*O Carmelo

*O Candidato

*A Comunidade

*O Presidente da Comunidade

*O Encarregado da Formação

A METODOLOGIA:

*Um encontro de formação começa e termina com uma oração

*A oração da manhã e da tarde com um tempo dedicado à oração silenciosa

*Debates e conferências

*Pontos para a reflexão

*Pontos para estudo e debate

*Projeção de Filmes e outros recursos áudio-visual

*Retiro, interiorização e experiência de deserto

OS RECURSOS BÁSICOS:

*A Bíblia Sagrada

*Introduções Gerais sobre a Liturgia das Horas e a Eucaristia

*Catecismo da Igreja Católica

*Constituição Dogmática sobre a Igreja – “Lumen Gentium”

*Constituição Dogmática sobre a Divina Revelação – “Dei Verbum”

*Constituição Dogmática sobre a Liturgia – “Sacrosanctum Concilium”

*Decreto sobre o Apostolado dos Leigos – “Apostolicam Actuositatem”

*João Paulo II – “Christifidelis Laici”

*Paulo VI – “Marialis Culto”

*João Paulo II – “Redemptoris Mater”

*Instruções Gerais sobre a Liturgia das Horas

*Regra de Santo Alberto

*Estatutos Provinciais

*As Obras de Santa Teresa de Jesus

*As Obras de São João da Cruz

*As Obras de Santa Teresinha do Menino Jesus

*As Obras de Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein)

*As Obras da Beata Elisabete da Trindade

O OBJETIVO:

A Ratio objetiva apresentar uma ampla visão do Processo Formativo e este Processo de Formação da Ordem Secular é centrado na preparação da pessoa para viver o Carisma e a Espiritualidade do Carmelo em seu seguimento de Cristo a serviço da Missão, como já destacamos anteriormente.

· SEGUNDA PARTE: Composta pelos números 59 a 93 e trata dos princípios que ajudam no discernimento da vocação à Ordem Secular.

DISCERNIR a própria vocação é buscar a vontade de Deus em sua vida é deixar-se conduzir por Deus. É dizer “SIM” e se comprometer.

“A Vocação é um chamado,

porém exige liberdade,

se queres...”

PONTOS EM DESTAQUE

Tudo que se torna público, também se torna passível de apreciação envolvendo críticas e elogios. Gerando satisfação e insatisfação. É uma “normalidade” para uns, um “avanço” para outros e um “retrocesso” para alguns. Porém, ao nosso olhar, o importante é que temos a nossa “RATIO”. E cabe a nós fazê-la frutificar em nossas Comunidades e Grupos. Adequando-a as necessidades reais de cada qual.

Destacamos alguns pontos que consideramos passíveis de uma apreciação mais minuciosa, vejamos:

· Preparar a “Pessoa” – Conforme o número 5.

· Pessoa “Concreta” – Conforme o número 6.

· Convivência Cristã no cotidiano da realidade familiar e social.

· Compreensão clara e objetiva de que a RATIO é um documento voltado para a Formação da OCDS.

· RATIO e Constituições

· RATIO como Caminho de Formação

· Equilíbrio e Lucidez da Formação sob a luz da RATIO.

Todos que desejarem ser “Carmelitas”, verdadeiros filhos e filhas de Santa Teresa de Jesus e de São João da Cruz, que busquem abraçar com lealdade e firmeza a proposta que se apresenta nesta RATIO, conhecendo-a melhor e entendendo-a, para que, com uma consciência aprimorada e sábia possa avaliá-la com eficácia para futuras mudanças, objetivando sempre um crescimento de qualidade na espiritualidade carmelitana. Que os “enxaques” que porventura surjam não sejam “agonia de morte”, mas “dores de parto” que geram vida nova e esperança. VAI DEPENDER SÓ DE NÓS!

“EM TUDO,

É MUITO NECESSÁRIO O DISCERNIMENTO”

(Santa Teresa de Jesus – Caminho 19,13)

CONCLUSÃO

Primeiramente, deve ficar claro que a Igreja e a Ordem como seguidoras de Cristo, precisam estar atentas e fiéis aos ensinamentos de Jesus no processo dialético, como é a vida humana e como é a vida espiritual: a unidade e a diversidade. Aqui, precisamente, percebe-se o sentido mais profundo de ser da RATIO: Prezar pela Unidade “A Ratio é um documento que busca apresentar os princípios fundamentais que guiam o processo formativo, isto é, a filosofia que sustenta a formação dos membros do Instituto”, mas sem esquecer da Diversidade, ou seja, a valorização da peculiaridade das culturas, das pessoas e da novidade que o Espírito Santo é capaz de suscitar: “Uma Ratio Institutionis não é, em si mesma, um programa de formação. Cada jurisdição da Ordem é responsável pelo esquema próprio e a consequente aplicação de um programa de formação”. Tem-se, portanto, um guia seguro sobre o que se deve ser, sem perder a beleza que é peculiar de cada pessoa, de cada comunidade, de cada cultura. A RATIO seria a síntese da unidade dos Carmelitas Seculares com a sua diversidade no mundo em meio a seus desafios.

Atente-se que a orientação fundamental da RATIO é para a FORMAÇÃO: Esta “Ratio Institutionis” trata de apresentar as linhas programáticas para a formação dos membros da Ordem Secular do Carmelo e oferecer o marco geral de um programa para realizar essa “Formação”. Uma Formação norteada para a maturidade cristã e carmelitana realizada nas comunidades seculares em seus membros, portanto, para uma maturidade humana também, como dizia os Padres da Igreja, “a graça supõe a natureza”, uma vez que não há maturidade carmelitana sem a cristã, e nem esta sem a maturidade humana. Assim a Formação deve vislumbrar “a Comunidade inteira”, a Formação da pessoa integral.

A RATIO apresenta-se como aquele suporte, como uma luz orientadora, como um valioso instrumento para que as comunidades carmelitanas seculares presentes em todo mundo não se sintam desamparadas, perdidas, mas possuam uma orientação mínima e segura para se realizarem como vocação despertada pelo Espírito Santo. Em outras palavras, a RATIO poderia ser sinônimo daquilo que é o ESSENCIAL na FORMAÇÃO CARMELITANA SECULAR, para que as comunidades não se percam no caminho do seguimento a Cristo pelo Carisma do Carmelo Descalço, dando a todos os vocacionados à essa bela forma de realizar o Reino de Deus na sociedade a expressão de se sentirem seguros, de se sentirem FAMÍLIA, porém sem perder a beleza suprema de serem criados a imagem e semelhança do Criador: serem únicos.

“A Ratio não é freio,

mas sim uma direção.

Submissão não é receio,

mas gesto do coração”


Caminho de Perfeição

Visão Geral da Obra

Luciana Lopes dos Santos

Comunidade Santa Teresa de Jesus

Porto Alegre – RS [Brasil]

História do livro:

§ O livro foi feito a partir de 2 redações, entre 1566 e 1567. A primeira redação, chamada de Manuscrito de El Escorial [CE], contém 73 capítulos; a segunda, chamada de Manuscrito de Valladolid [CV], tem 42 capítulos.

§ Cópias manuscritas: Madrid, Salamanca e Toledo

§ Revisores: Padres Domingo Bañez e García de Toledo

§ 1ª edição: 1583, Évora, Portugal

Características:

§ Escrito para as monjas: “Tanto me importunaram para dar-lhes alguns avisos sobre o assunto [oração], que me determinei a obedecer-lhes. [...] Mas tal é o amor das irmãs para comigo que aceitarão tudo o que eu lhes disser, mais do que certos livros muito bem escritos, por quem sabe escrevê-los” [CV. Pról. 1]

Partes de “Caminho de Perfeição”

1 – Finalidade da Reforma: vocação das carmelitas descalças

2 – Virtudes: educação para a oração

3 – Comentário do Pai Nosso: a oração propriamente dita

1. Finalidade da Reforma Teresiana

§ Retângulo de cantos arredondados: “Achei necessário fazer como em tempo de guerra, quando o inimigo invade uma região. O soberano, em apuros, se recolhe a uma cidade, que fortifica muito bem. Dali sai para atacar os adversários. Os da cidadela são gente escolhida que podem mais, eles sozinhos, que muitos soldados, se estes são covardes. [...] A morrer sim, não a cair vencidas. [...] Procuremos ser tais que nossas orações possam ajudar a esses servos de Deus que à custa de tantos esforços se consolidaram com ciência e santa vida e se empenham agora em combater pelo Senhor.” [CV. 3, 1-2]A vocação das carmelitas descalças [caps. 1-3]

§ Igreja e sentido comunitário

§ Uma nova Pedagogia, a Pedagogia Teresiana:

o Interioridade

o Discrição na penitência

o Recreações

o Liberdade santa

o Novo método de governo

§ A priora

§ Os confessores

§ A visita canônica

§ As Constituições

2. Virtudes

§ Caridade Fraterna [caps. 4-7]

o “Todas as irmãs devem ser amigas, todas hão de se amar igualmente, todas hão de se querer, todas hão de se ajudar” [CV 4, 7]

o Amor espiritual e amor sensível

§ Desapego/Mortificação [caps. 8-14]

o “Decidi-vos irmãs; vindes para morrer por Cristo, e não para viver folgadamente por Cristo” [CV 10, 5]

o Origem social das monjas; honra

§ Humildade [caps. 15-18]

o A Rainha de todas as virtudes

o “A verdadeira humildade consiste em estarmos inteiramente dispostas para o que o Senhor quiser de nós, e em achar que não merecemos ser chamadas suas servas” [CV 17, 6]

§ As virtudes e os votos/promessas: caridade-castidade; desapego-pobreza; humildade-obediência

3. Comentário do Pai Nosso

§ Inquisição Espanhola; Concílio de Trento [1545-1563]; Índex de 1559

§ Não tendo outros livros, Teresa dirige-se às palavras do Mestre; “com Jesus e como Jesus”

§ “Determinada determinação” [CV 21, 2]

§ Polêmica sobre a oração mental e as mulheres [CV 22]

§ Comparação alma-palácio [CV 28]

§ A Eucaristia [CV 33–35]


Camino de Perfección

Visión General de la Obra

Luciana Lopes dos Santos

Comunidad Santa Teresa de Jesús

Porto Alegre – RS [Brasil]

Historia del libro:

§ El libro fue hecho a partir de 2 redacciones, entre 1566 y 1567. La primera redacción, llamada Manuscrito de El Escorial [CE], contiene 73 capítulos; la segunda, llamada Manuscrito de Valladolid [CV], tiene 42 capítulos.

§ Copias manuscritas: Madrid, Salamanca y Toledo

§ Revisores: Padres Domingo Bañez y García de Toledo

§ 1ª edición: 1583, Évora, Portugal

Características:

§ Escrito para las monjas: “me han tanto importunado les diga algo de ella [la oración] que me he determinado a las obedecer, viendo que el amor grande que me tienen puede hacer más acepto lo imperfecto, y por mal estilo que yo les dijere, que algunos libros que están muy bien escritos de quien sabía lo que escribe.” [CV. Pról. 1]

División de “Camino de Perfección”

1 – Finalidad de la Reforma: vocación de las carmelitas descalzas

2 – Virtudes: educación para la oración

3 – Comentario del Padre-Nuestro: la oración propiamente dicha

1. Finalidad de la Reforma Teresiana

§ glesia y sentido comunitario

§ Una nueva Pedagogía, la Pedagogía Teresiana:

o Interioridad

o Discreción en la penitencia

o Recreaciones

o Libertad santa

o Nuevo método de gobierno

§ La priora

§ Los confesores

§ La visita canónica

§ Las Constituciones

2. Virtudes

§ Caridad Fraterna [caps. 4-7]

o “Aquí todas han de ser amigas, todas se han de amar, todas se han de querer, todas se han de ayudar” [CV 4, 7]

o Amor espiritual e amor sensible

§ Desapego/Mortificación [caps. 8-14]

o “Determinaos, hermanas, que venís a morir por Cristo, y no a regalaros por Cristo” [CV 10, 5]

o Origen social de las monjas; honra

§ Humildad [caps. 15-18]

o La Reina de todas las virtudes

o “La verdadera humildad está mucho en estar muy prontos en contentarse con lo que el Señor quisiere hacer de ellos y siempre hallarse indignos de llamarse sus siervos.” [CV 17, 6]

§ Las virtudes y los votos/promesas: caridad-castidad; desapego-pobreza; humildad-obediencia

3. Comentario del Padre-Nuestro

§ Inquisición Española; Concilio de Trento [1545-1563]; Índex de 1559

§ No habiendo otros libros, Teresa se dirige a las palabras del Maestro; “con Jesús y como Jesús”

§ “Determinada determinación” [CV 21, 2]

§ Polémica sobre la oración mental y las mujeres [CV 22]

§ Comparación alma-palacio [CV 28]

§ La Eucaristía [CV 33–35]