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domingo, 28 de julho de 2013
OCDS - PROVÍNCIA SÃO JOSÉ: Vocês são o campo da fé! Vocês são os atletas de C...
OCDS - PROVÍNCIA SÃO JOSÉ: Vocês são o campo da fé! Vocês são os atletas de C...: Discurso pronunciado pelo Papa Francisco durante a vigília que reuniu 3 milhões de pessoas        Vocês são o campo da fé! Vocês são...
sábado, 13 de julho de 2013
O Caminho espiritual de Teresa
Olhando
para o ser humano descobrimos que a pessoa vive ao mesmo tempo fatos exteriores
que o ajudam a ir crescendo e fatos interiores, sem sinais visíveis de seu
passo, mas que o completam em seu círculo vital. E tão interior e invisível
que, às vezes, o próprio interessado morre sem reconhecê-lo e sem saber que o
tinha realizado.
Não é o caso de Teresa, que além de conhecer com precisão suas etapas nos transmitiu o relato que o certifica. E graças a isso conhecemos não só as datas importantes de sua vida e os acontecimentos exteriores, mas também conhecemos seu próprio itinerário espiritual.
Itinerário que começa no lar, guiada pelos exemplos e a piedade sincera e simples de seus pais que fundamentam toda sua vida, o que ela chama a “verdade de quando menina”, que não é outra coisa senão o descobrimento do fugaz e relativo desta vida, frente ao transcendente e eterno de Deus.
Algo vai movê-la a buscar o martírio ingenuamente, fugindo de casa, ou a construir ermidas no horto paterno, enquanto repete com seu irmão insistentemente aquilo de “Para sempre, sempre, sempre”. Movimento que culmina com o recurso à Virgem pedindo que seja sua mãe, quando morre Dona Beatriz.
Logo virá um tempo de esfriamento espiritual, absorvida pelo afã de comprazer e deslumbrar com seus dotes femininos a seus primos, da qual sai, à força e sem muita vontade de mãos de seu pai que a ingressa nas Agostinianas.
Será nesse convento da Agostinianas contando 17 anos, onde renasce “a verdade de quando menina”, e sua primeira inquietude vocacional, ao contato com as religiosas. Inquietude que aviva com a leitura de livros piedosos e entre eles as cartas de São Jerônimo, fazendo com que tomasse a decisão de entrar carmelita na Encarnação de Ávila, onde viverá feliz 27 anos. Primeiro cheios de fervor, depois o ingresso e a profissão e de exemplo no padecer em que desemboca a primeira enfermidade séria onde fica tolhida por três anos.
Durantes os mesmos vai se recuperando graças a São José. Inicia ao mesmo tempo uma certa “frieza” espiritual, onde quer unir sua entrega à oração, amizade com o Senhor, que chega a abandonar, com o cultivo das amizades. A leitura das Confissões de Santo Agostinho e o encontro inesperado com uma imagem de Cristo, na Quaresma de 1554, propiciam o que conhecemos como sua conversão e entrega, já sem retrocessos a uma vida espiritual intensíssima, incentivada por diferentes graças místicas, visões imaginárias, intelectuais, e alocuções com que o Senhor a regala e instrui, enquanto recorre aos doutores e espirituais que vão ajudá-la a clarear seu caminho.
Uma das visões, será no outono de 1560, a visão do inferno, em que experimenta os padecimentos do lugar que teria correspondido a seus pecados se não tivesse se convertido. Graça que a motiva o querer ser mais fiel ao “chamamento” recebido à vida religiosa, e de onde surge a criação de um convento com novo estilo de servir a Deus, e viver a fraternidade, que será o convento de São José.
A profundidade espiritual com que vive naqueles cinco anos de sossego, entregada à contemplação, fazem crescer até limites inimagináveis suas ânsias de ajudar a Igreja e de salvar almas, e como a oração deve desembocar em obras, entra de cheio a fundar Mosteiros, segundo o padrão do convento de Ávila.
Um parênteses nesta tarefa que lhe impõe a obediência no priorado da Encarnação, e sob a guia de Frei João da Cruz, facilitam o momento cume de sua vida espiritual recebendo a graça suprema do matrimônio Espiritual, que coroa sempre o caminho espiritual de quem se entrega de verdade e todo a Deus, conforme ensina a própria santa em sua obra principal: As Moradas ou Castelo Interior.
Não é o caso de Teresa, que além de conhecer com precisão suas etapas nos transmitiu o relato que o certifica. E graças a isso conhecemos não só as datas importantes de sua vida e os acontecimentos exteriores, mas também conhecemos seu próprio itinerário espiritual.
Itinerário que começa no lar, guiada pelos exemplos e a piedade sincera e simples de seus pais que fundamentam toda sua vida, o que ela chama a “verdade de quando menina”, que não é outra coisa senão o descobrimento do fugaz e relativo desta vida, frente ao transcendente e eterno de Deus.
Algo vai movê-la a buscar o martírio ingenuamente, fugindo de casa, ou a construir ermidas no horto paterno, enquanto repete com seu irmão insistentemente aquilo de “Para sempre, sempre, sempre”. Movimento que culmina com o recurso à Virgem pedindo que seja sua mãe, quando morre Dona Beatriz.
Logo virá um tempo de esfriamento espiritual, absorvida pelo afã de comprazer e deslumbrar com seus dotes femininos a seus primos, da qual sai, à força e sem muita vontade de mãos de seu pai que a ingressa nas Agostinianas.
Será nesse convento da Agostinianas contando 17 anos, onde renasce “a verdade de quando menina”, e sua primeira inquietude vocacional, ao contato com as religiosas. Inquietude que aviva com a leitura de livros piedosos e entre eles as cartas de São Jerônimo, fazendo com que tomasse a decisão de entrar carmelita na Encarnação de Ávila, onde viverá feliz 27 anos. Primeiro cheios de fervor, depois o ingresso e a profissão e de exemplo no padecer em que desemboca a primeira enfermidade séria onde fica tolhida por três anos.
Durantes os mesmos vai se recuperando graças a São José. Inicia ao mesmo tempo uma certa “frieza” espiritual, onde quer unir sua entrega à oração, amizade com o Senhor, que chega a abandonar, com o cultivo das amizades. A leitura das Confissões de Santo Agostinho e o encontro inesperado com uma imagem de Cristo, na Quaresma de 1554, propiciam o que conhecemos como sua conversão e entrega, já sem retrocessos a uma vida espiritual intensíssima, incentivada por diferentes graças místicas, visões imaginárias, intelectuais, e alocuções com que o Senhor a regala e instrui, enquanto recorre aos doutores e espirituais que vão ajudá-la a clarear seu caminho.
Uma das visões, será no outono de 1560, a visão do inferno, em que experimenta os padecimentos do lugar que teria correspondido a seus pecados se não tivesse se convertido. Graça que a motiva o querer ser mais fiel ao “chamamento” recebido à vida religiosa, e de onde surge a criação de um convento com novo estilo de servir a Deus, e viver a fraternidade, que será o convento de São José.
A profundidade espiritual com que vive naqueles cinco anos de sossego, entregada à contemplação, fazem crescer até limites inimagináveis suas ânsias de ajudar a Igreja e de salvar almas, e como a oração deve desembocar em obras, entra de cheio a fundar Mosteiros, segundo o padrão do convento de Ávila.
Um parênteses nesta tarefa que lhe impõe a obediência no priorado da Encarnação, e sob a guia de Frei João da Cruz, facilitam o momento cume de sua vida espiritual recebendo a graça suprema do matrimônio Espiritual, que coroa sempre o caminho espiritual de quem se entrega de verdade e todo a Deus, conforme ensina a própria santa em sua obra principal: As Moradas ou Castelo Interior.
sexta-feira, 28 de junho de 2013
LEITURA TERESIANA PROPOSTA PARA O ANO 2013-2014
LEITURA TERESIANA PROPOSTA PARA O ANO 2013-2014
Introdução:
                                                     
AVILA – ESPANHA
14-06-2013
Querido irmãos e irmãs no
Carmelo:
A leitura de Santa Teresa – um
propósito fundamental do Carmelo para o V Centenário de seu nascimento- está
sendo fonte de revitalização, ajuda para descobrir a profundeza e riqueza de
sua espiritualidade. Nestes últimos anos compartilhamos suas obras - Vida,
Caminho de Perfeição, Fundações, Castelo Interior-, que são as mais traduzidas
e difundidas por todo o mundo. Teresa tem também outros escritos, mais breves,
mas não por isso menos valiosos, que nos confiam a intimidade e o dia a dia de
Teresa: suas experiências nas Relações, suas Exclamações, sua lírica nas
poesias; nas Cartas, testemunhas de suas preocupações e anseios. É por isso que
neste último ano de preparação ao V Centenário do Nascimento de Santa Teresa,
queremos ler estes escritos breves, que formam uma grande e rica coleção que
faria quase impossível para serem lidos em um ano em comum e em comunidade, até
para uma leitura pessoal seria quase impossível. Por este motivo, escolhemos
alguns textos. Assim queremos saborear algo desta riqueza, oferecer algumas
passagens mais interessantes. E, como diria a Santa, “engolosinar-nos”,
animar-nos a , com mais calma, a ler toda sua obra. Esta antologia é fruto das
orientações do Pe. Tomas Alvarez e o trabalho dos padres Salvador Ros, Pedro T.
Navajas e Gabriel Castro, assim como de outras religiosas da Companhia de Santa
Teresa (Projeto Nudo) . Um trabalho que agradecemos vivamente , como também
agradecemos à Editorial Monte Carmelo por ter nos colocado a disposição todos
os textos de sua edição. Esperamos que as leituras deste ano, já próximo do
Centenário, coroem esta aproximação à nossa Madre Teresa, e nos animem a
crescer em nossa vocação levados por sua mão.
Pe. Antonio Gonzales
Secretário Geral do V Centenário 
Do Nascimento de Santa Teresa.
- Aqui no Brasil vai se usar a edição brasileira Edições
Loyola e
Edições Carmelitanas de 1995
- Colocaremos a numeração correspondente à obra Brasileira e
a página
1. RELAÇÕES OU CONTAS DE
CONCIÊNCIA 
- Salamanca, abril 1571. Um
pequeno canto sobre o sofrimento. Êxtases. 
. 15 – pg. 810 
- Sevilha, fins de 1575 ou
fevereiro – março 1576. Relação de sua vida espiritual e confessores. 
. 46 – pg.787 
- Palencia, 1581. Seu espírito e
maneira de proceder. 
. 6 – pg. 805 
II. Conceitos de amor de Deus ou
Meditações sobre o Cantar dos Cantares. 
Capítulo 1 – pg. 849 
III. Exclamações 
. Exclamação 4 – pg. 890 
. Exclamação 17 – pg. 902 
IV. Poesias 
- Vivo sem viver em mim 
. 01 – pg. 917 
- Vossa sou, para Vós nasci 
. 02 – pg. 963 
Oh formosura que excedeis! 
. 06 – pg. 971 
- Busca te em mim 
. 08 – pg. 979 
V. Cartas 
* 1 A dom Lorenzo de Cepeda, em
Quito 
Ávila, 23 dezembro 1561 
. 02 – pg. 1037 
*2 A dom Lorenzo de Cepeda, em
Quito 
Toledo, 17 Janeiro 1570 
. 25 – pg. 1066 
*3 A dona Luisa da Cerda, em
Paracuellos 
Ávila, 7 novembro 1571 
. 37 – pg. 1082 
*A dona Juana de Ahumada, em
Galinduste 
Ávila, 4 fevereiro 1572 
. 39 – pg. 1085 
*A dona Maria de Mendoza, em
Valladolid 
Ávila, 7 maio 1572 
. 40 – pg. 1086 
*6 Ao Pe. Domingo Bañez, em
Valladolid 
Só tem janeiro de 1574 
. 56 – pg. 1103 
*7À madre Maria Bautista, em
Valladolid 
Segovia, metade ou final de
junho 1574 
. 62 – pg. 1111 
*8 A dom Teutonio de Braganza,
em Salamanca 
Segovia, 3 julho 1574 
. 65 – pg. 1115 
*9 À madre Isabel de Santo
Domingo, em Segovia 
Beas, 12 maio 1575 
. 78 – pg. 1133 
*10 Ao Pe. João Batista Rubeo,
em Piacenza 
Sevilha, 18 junho 1575 
. 80 – pg. 1135 
*11 Ao Rei Dom Felipe II, em
Madri 
Sevilha, 19 julho 
. 83 – pg. 1141 
*12 Ao Pe. João Batista Rubeo,
em Cremona 
Sevilha, janeiro – fevereiro
1576 
. 98 – pg. 1162 
*13 A dom Lorenzo de Cepeda, em
Toledo 
Toledo, 24 julho 1576 
. 108 – pg. 1185 
*14 Ao Pe. Jerônimo Gracian, em
Sevilha 
Toledo, 23 outubro 1576 
. 129 – pg 1224 
*15 À Madre Maria de São José,
em Sevilha 
Toledo, 7 dezembro 1576 
. 151 – pg. 1256 
*16 Ao Pe. Ambrosio Mariano, em
Madri 
Toledo, 12 dezembro 1576 
. 155 – pg. 1263 
*17 Ao Pe. Jerônimo Gracian,em
Sevilha (?) 
Toledo, 13 dezembro 1576 
. 154 – pg. 1260 
*18 A do Lorenzo de Cepeda, em
Ávila 
Toledo, 2 janeiro de 1577 
. 165 – pg. 1273 
*19 Ao Pe. Jerônimo Graciano, em
Sevilha (ou Paterna) (?) 
Toledo, 3 janeiro 1577 
. 152 – pg. 1257 
*20 A dom Lorenzo de Cepeda, em
Ávila 
Toledo, 17 janeiro 1577 
. 171 – pg. 1289 
*21 A dom Lorenzo de Cepeda,
emÁvila 
(?) Não se encontra ou 10
janeiro 1577 
.176 – pg. 1301 
*22 Ao Pe. Ambrosio Mariano, em
Madri 
Toledo, 16 fevereiro 1577 
. 178 – pg. 1305 
*23 A dom Lorenzo de Cepeda, em
Ávila 
Toledo, 27 e 28 fevereiro 1577 
. 179 – pg. 1307 
*24 À Madre Maria de São José,
em Sevilha 
Toledo, 28 de fevereiro 1577 
. 180 – pg. 1310 
*25 A Roque de Huerta, em Madri 
Toledo, 14 julho 1577 
. 195 – pg. 1336 
*26 Ao Rei Felipe II, em Madri 
Ávila, 4 dezembro 1577 
. 215 – pg. 1350 
*27 Ao Pe. Hernando de Pantoja,
em Sevilha 
Ávila, 31 janeiro 1579 
. 271 – pg. 1440 
*28 Às Carmelitas descalças de
Sevilha 
Ávila, 31 janeiro 1579 
. 272 – pg. 1442 
*29 À Isabel de São Jerônimo e
Maria de São José, Sevilha 
Ávila, 3 de maio 1579 
. 282 – pg. 1454 
*30 À priora e comunidade de
carmelitas de Valladolid 
Ávila, 31 de maio 1579 
. 283 – pg. 1460 
*31 À Madre Maria Bautista, em
Valladolid 
Ávila, 9 junho 1579 
. 285 – pg. 1463 
*32 Ao Pe. Jerônimo Gracian, em
Alcala 
Ávila,10 junho 1579 
. 286 – pg. 1464 
*33 A dom Teotônio de Bragança,
em Évora 
Valladolid, 22julho 1579 
. 293 – pg. 1477 
*34 A dom Lorenzo de Cepeda, em
La Serna (Ávila) 
Toledo, 10 abril 1580 
. 324 – pg. 1523 
*35 À irmã Teresa de Jesus, em
Ávila 
Medina, 7 agosto 1580 
. 337 – pg. 1544 
*36 Ao Pe. Jerônimo Gracian, em
Alcala 
Palencia, 17 fevereiro 1581 
. 357 – pg. 1573 
*37 À Madre Maria Bautista, (?) 
Não se encontra 
*38 Ao Pe. Jerônimo Gracian, em
Alcala 
Palencia, metade de fevereiro
(19 fevereiro) 1581 
. 358 – pg. 1575 
*39 Ao Pe. Jerônimo Gracia, em
Alcala 
Palencia, 21 fevereiro 1581 
. 359 – pg. 1578 
*40 Ao Pe. Jerônimo Gracian, em
Alcala 
Palencia, 27 fevereiro 1581 
. 360 – pg. 1581 
*41 A dona Juana de Ahumada, em
Alba 
Segovia, 26 agosto 1581 
. 384 – pg. 1611 
*42 À Madre Maria de São José,
em Sevilha 
Ávila, 8 novembro 1581 
. 393 – pg. 1624 
*43 A dom Lorenzo de Cepeda
(Filho), em Quito 
Ávila, 15 dezembro 1581 
. 407 – pg. 1643 
*44 À priora e Carmelitas
Descalças de Soria 
Ávila, 28 dezembro 1581 
. 409 – pg. 1646 
*45 À irmã Leonor da
Misericórdia, em Soria 
Burgos, metade de maio 1582 
. 426 – pg. 1663 
*46 A dom Jerônimo Reinoso, em
Palencia 
Burgos, 20 maio 1582 
. 429 – pg. 1665 
*47 À Madre Ana de Jesus, em
Granada 
Burgos, 30 maio 1582 
. 430 – pg. 1667 
*48 À Madre Maria de São José,
em Sevilha 
Burgos, 6 julho 1582 
. 433 – pg. 1675 
*49 À Madre Catalina de Cristo,
em Soria 
(última carta de Santa Teresa) 
Valladolid – Medina, 15-17
setembro 1582 
. 446 – pg. 1695 
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